Síntese do Sulfato de Cobre Pentahidratado
Experimento 4
Leonardo Miranda Rino Ramos
Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
Professor: Aleksándros El Áurens Meira de Souza
Data da prática: 17/08/2013; Data de entrega do relatório: 04/09/2013
Resumo
O problema a ser resolvido nesta experiência é o de sintetizar e caracterizar um sal simples, o sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O).
Palavras chaves: Sais; hidratos; sulfato de cobre; rendimento percentual; reagente limitante.
Sumário
Introdução
O sulfato de cobre pentahidratado, assim como outros sais, apresenta cristais nos quais estão efetivamente incorporados moléculas de água. Os sais que cristalizam com uma ou mais moléculas de água são denominados hidratos e a água aí presente recebe o nome de água de hidratação ou água de cristalização. Na maioria desses sais, as moléculas de água estão ligadas, por interações íon-dipolo, ao cátion que compõe o sal. No caso do sulfato de cobre pentahidratado, quatro moléculas de água estão associadas ao íon cobre e a quinta molécula de água está mais próxima do íon sulfato, possivelmente, através de uma ligação H-O, isto é, ponte de hidrogênio (Figura 1). Sua formula poderia ser escrita como [Cu(H20)4]SO4.H2O em vez de CuSO4.5H2O.
Figura 1.
Quando um sal hidratado é aquecido, o mesmo libera suas moléculas de água para fase vapor. Alguns sais liberam essas moléculas mesmo quando expostos ao ar, esse fenômeno é chamado de eflorescência. O sulfato de cobre pentahidratado é apenas levemente eflorescente ao ar, liberado duas moléculas de água a 30°C, mais duas a 110°C e torna-se anidro (sem nenhuma molécula d’água) a 250°C.
Metodologia
Foi pesado 2,00 g de óxido de cobre com precisão de 0,01g em um béquer de 50ml. Em seguida, em um erlenmeyer de 50 ml, adicionou-se 2,5 ml de água destilada e colocou-se o erlenmeyer em um banho de gelo. Em seguida adicionaram-se ao erlenmeyer 5ml de ácido