Síntese do filme Um método perigoso
Em meados do século XX, um doutor chamado Carl Jung, já se utiliza do método analítico de Freud no sanatório no qual trabalhava. Nesse primeiro momento é internada no local uma paciente diagnosticada de histerismo, Sabina Spielrein. Mostrando uma conduta psicologicamente “anormal”, a paciente é atendida por Jung para uma conversa analítica na qual Sabina revela o trauma de toda sua infância: prazer em ser agredida pelo pai logo em seus primeiros anos de vida (diversas consequências surgiram e com elas outros tipos de prazeres, como a prisão da defecação) e com tal revelação, abre-se logo para Jung um leque de explicações para tal comportamento da paciente.
Passado algum tempo, a paciente já bem estabelecida, e com sonho de ser doutora, começa ajudar Jung em algumas coisas, uma delas foi uma consulta com sua própria esposa. A mesma mostrava-se frustrada em relação à família, filhos, esposo, relacionamento e sexo, logo Sabina já sabia que havia algo de errado com Jung em seu âmbito familiar.
Após dois anos aplicando Freud em suas consultas, o pioneiro a usar os mistérios do psiquismo e até a introspecção humana como problema científico (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999), Jung resolve encontrar-se com o homem no qual tinha tanta admiração. A conversa estendeu-se por mais de treze horas e os assuntos sempre eram voltados para o desenvolvimento sexual do ser humano, utilizando como exemplos casos nos quais Dr. Jung já tivera uma participação. Nesse citado momento há uma divergência de ideias entre os analistas e Jung tenta buscar outros métodos para a abordagem da psique humana.
Na volta de sua viagem de