Síntese do comércio de africanos escravizados.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)
Instituto de História (IH)
Sociedades Africanas Pré-Coloniais – Professora Mônica Lima
Síntese
O COMÉRCIO DE AFRICANOS ESCRAVIZADOS: MÉTODOS E CONFLITOS
João Victor Ribeiro
Manuela Mendonça
Os textos analisados neste roteiro foram trechos dos livros A Manilha e o Libambo, do Embaixador Alberto da Costa e Silva, A África e os Africanos, de Jhon Thorthon, e De Costa a Costa, de Jaime Rodrigues. Os trechos trabalhados analisam objetos distintos sobre o tema do trabalho que foi “O Comércio de Africanos Escravizados: Métodos e Conflitos”. O texto do Embaixador analisa os conflitos internos na África e a tentativa dos europeus pela inserção, ou até mesmo pelo desvio, do comércio transaariano; Thorthon apresenta como se deu o comércio transatlântico e as relações entre a África e a Europa; e Rodrigues apresenta e analisa o cenário do navio negreiro, suas modificações, seu funcionamento e as dificuldades na travessia pelo Atlântico. Na disputa pelo comércio na costa atlântica da África, os povos que já viviam ali perceberam que nem todos que lá iam negociar eram portugueses, e logo aprenderam a diferenciá-los. Além dos portugueses que ali já negociavam, e que tentavam acordos e alianças com os reis do litoral, existiam franceses, ingleses, castelhanos e holandeses que buscavam negociar metais, pedras, marfins, peles, animais e africanos escravizados. Os conflitos entre os portugueses, os africanos da costa e os outros reinos europeus que queriam negociar com a costa se iniciaram já no inicio do século XVI e se estenderam durante o século XVII. Os principais embates que aconteceram na costa atlântica africana envolveram os portugueses, fosse por haver minas de metais, fosse pela oferta de escravo ou por qualquer outro motivo. As desavenças que envolviam o comércio de escravos foram na tentativa dos portugueses de fazer com que os africanos não negociassem com os