Síntese da subversão
Sociologicamente podemos dizer que Status Quo é a manutenção da "ordem estabelecida".
Há que se considerar que "a ordem atual das coisas" interessa a seguimentos específicos da sociedade, em geral, a classe dominante (vide a pirâmide social)
Na realidade, a expressão não define necessariamente um mau estado, e sim o estado atual das coisas. (que "coincidentemente" é desfavorável à classe trabalhadora e à base da pirâmide, leia-se pobres).
Daí, a necessidade da SUBVERSÃO, "politicamente correta".
O Status Quo sempre verá a SUBVERSÃO como um inimigo a ser combatido, uma vez que esta se lhe opõe.
Mas o que vem a ser SUBVERSÃO?
Segundo o dicionário, SUBVERSÃO vem a ser "Ação ou efeito de subverter; prática de atos subversivos; revolta, insubordinação contra a autoridade, as instituições, as leis e os princípios estabelecidos."
Tomemos a convulsão social que se apoderou dos países árabes, conforme os últimos noticiários, como nosso exemplo.
A grande maioria das pessoas, a imprensa, os analistas e a elite em geral estão a favor desta SUBVERSÃO da população árabe que clama por liberdade.
No entanto, esta mesma imprensa (mídia em geral), analistas e elite não pensaria duas vezes em reprimir qualquer "ação subversiva" que pudesse ocorrer em nosso país. Na prática, isso nada mais é que o famoso "dois pesos e duas medidas".
SUBVERSÃO, portanto, tem uma conotação negativa e isso foi assimilado culturalmente pela própria sociedade brasileira que inconscientemente trabalha a favor do Status Quo.
Quando falo em SUBVERSÂO "politicamente correta", se é que isso existe, falo em uma consciência coletiva que se indigne com o atual estado de coisas levando a sociedade a uma mobilização pacífica, porém abrangente e eficiente tendo em vista reformas profundas que altere o atual estado de injustiça social em que nos acostumamos a ser submetidos.
Marcelo de