Síntese conceitual do capítulo 4 do livro de Thomas Khun, A estrutura das revoluções científicas
Síntese conceitual: O capítulo trata das relações entre regras e paradigmas Paradigma é uma representação científica que constitui a base informativa ou parâmetro a ser utilizado para eventual resolução de dilemas científicos. É essencial para uma escola científica, pois será ele que assegurará as soluções dos problemas escolhidos. (Kuhn, 1994, p 29 – 30) Os cientistas não precisam de um “conjunto completo de regras pois podem trabalhar a partir de caminhos definidos pela escola que estão inspirados, visto seus caminhos como modelos adquiridos através da educação ou literatura a que são expostos, subsequentemente muitas vezes sem conhecer ou precisar conhecer as características que proporcionam o status de paradigma comunitário a esses modelos. Existem razões pelos quais os paradigmas poderiam determinar a ciência normal sem a intervenção de regras, ou seja, razões quanto a prioridade dos paradigmas em comparação com as regras e pressupostos partilhados por um grupo científico. São elas: existe grande dificuldade de descobrir as regras da tradição da ciência normal, a própria natureza da educação científica e, por ultimo,a ciência normal pode avançar sem regras somente enquanto a comunidade científica relevante aceitar sem questionamento as soluções dos problemas já obtidos. O processo de aprendizagem de uma teoria depende do estudo das aplicações, incluindo-se aí a prática na resolução de problemas. (Kuhn, 1994, p 71 – 76) É a primeira vez que ele realmente introduz a importância de uma paradigma no desenvolvimento das ciências normais, explicando o empreendimento para determinação do paradigma para uma pesquisa científica. Fica portanto, caracterizado que os paradigmas são anteriores e mais completos que qualquer conjunto de regras expositivas, introduzindo em relação aos capítulos subsequentes as crises das teorias científicas e a emergência de novas descobertas.