Síndrome do desconforto respiratório

1. INTRODUÇÃO

A Síndrome do Desconforto respiratório é uma patologia relevante durante o período neonatal. É caracterizada por uma dificuldade respiratória secundária a incapacidade dos pneumócitos tipo II para sintetizar o surfactante, ocasionando, assim, diminuição do volume pulmonar e microatelectasias generalizadas (BRUNHE ROTTI, LEONARDI, SALOMÃO, 2003). A Síndrome do Desconforto Respiratório é uma patologia relevante a prematuridade estando relacionada a uma dificuldade respiratória provocada pela deficiência de surfactante, afetando particularmente o recém nascido pré-termo. (BRITO, 2003; SANTTOS, 2007) Diante do conceito da patologia, justifica-se a necessidade de estudar sobre a permanência do recém nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal visto que a Síndrome representa o maior número de óbitos entre prematuros de 26 a 28 semanas, correspondendo a 30 % das mortes neonatais, sendo a sua incidência e gravidade relacionadas com o grau de prematuridade (CALIL, 2001; WHITET et al, 1999). Observando-se o índice de mortalidade da doença, faz-se necessário apresentar a sua incidência numa maternidade pública de João Pessoa - Paraíba, aprimorando os conhecimentos da patologia, analisando tempo de permanência dos recém nascidos em UTIN e a utilização de técnicas terapêuticas adequadas. A fisioterapia atua na assistência ventilatória ao recém nascido através da monitorização, da escolha dos modos e parâmetros da ventilação mecânica invasiva e não invasiva, inclusive do CPAP (Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas) bem como na utilização de técnicas e manobras específicas da fisioterapia respiratória e motora, com intuito de melhorar o desconforto respiratório do neonato diminuindo sua permanência no leito da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal – UTIN. A presença do profissional fisioterapeuta vem tendo destaque nas unidades de terapia intensivas neonatais, fazendo com que a equipe de saúde nesta área trabalhe de forma