Síndrome do autismo
O autismo foi denominado por Kanner em 1943 como Distúrbio Autístico do Contato Afetivo (Tamanaha, Perissinoto, & Chiari, 2008). Através de 11 primeiros casos Kanner identificou dificuldades de manter contato interpessoal e ausência de apego (Gadia, Tuchman, & Rotta, 2004). Kanner também observou respostas incomuns ao ambiente, que incluíam maneirismos motores estereotipados, resistência à mudança ou insistência na monotonia, bem como aspectos não-usuais das habilidades de comunicação da criança (Klin, 2006). Kanner em seus estudos mais aprofundados descreve o autismo como uma psicose (Assumpção Jr & Pimentel, 2000). Atualmente o autismo é considerado como uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas em consequência de um distúrbio de desenvolvimento (Sprovieri & Assumpção Jr, 2001). Dessa forma classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), que incluir as incapacidades com habilidades sociais e a comunicação durante toda vida (Bosa, 2006). O TID, também denominado como transtorno do espectro do autismo tem início precoce e curso crônico, sendo assim um modelo muito complexo de compreender(Klin & Mercadante, 2006). As manifestações clinicas variam em relação ao comprometimento de cada individuo portador da síndrome, podem chegar a se desenvolver de maneira parcial e relativamente independente e apresentar nível intelectual dentro da normalidade(Elias & Assumpção Jr, 2006). Porém o conceito do autismo ainda é muito impreciso por se dar em diferentes níveis, variando na forma do enfoque teórico de cada abordagem (Lampreia, 2004). E a intervenção precoce no autismo tem-se tornado possível graças a sua identificação cada vez mais cedo (Lampreia, 2007).{Lampreia, 2004, Os enfoques cognitivista e desenvolvimentista no autismo: uma análise preliminar}
Referências
Assumpção Jr, F. B., & Pimentel, A. C. M. (2000). Autismo infantil. Revista Brasileira de Psiquiatria, 22, 37-39.
Bosa, C. A.