Síndrome de Pirandello
Amanda Carvalho Wolinger
As funções mentais superiores (a Síndrome de Pirandello)
Curitiba
2015
A atenção tratada na página 18, é definida como a capacidade de filtrar os estímulos que chegam no cérebro, selecionando e descartando alguns. Existem muitos fatores que influenciam esta seleção, dentre eles as emoções do sujeito, seus interesses e necessidades, os estímulos escolhidos vão compor a figura na percepção.
Quando as emoções se tornam o estímulo que ativa a atenção, é esperado que o objeto que chama a atenção desencadeie uma emoção correspondente, o mesmo raciocínio é esperado dos comportamentos. A permanência da atenção se deve por dois conjuntos de fatores, a característica dos estímulos e outros fatores como a necessidade do indivíduo e seus objetivos.
Já falta de atenção se deve principalmente pelo sujeito não prestar a devida atenção ao acontecimento, se deve por vários motivos, entre eles o não entendimento do que está acontecendo, concentração em outra atividade ou ainda pode funcionar como um mecanismo inconscientes de defesa, impedindo que certos estímulos despertem a sua atenção.
A memória é caracterizada, na página 20, como “a faculdade de reproduzir conteúdos inconscientes” (JUNG, 1991, p.18). Ela funciona quando recebe um estímulo já recebido e armazenado, logo nota-se a importância de prestar atenção para que o estímulo seja registrado e possa ser lembrado mais tarde.
Existe uma tendência que afirma que memórias mais sensíveis sejam esquecidas, com o objetivo de proteger a mente. Tal tendência é um problema quando pessoas ao testemunharem não conseguem se recordar de fatos ou eventos importantes, se tornando um obstáculo para a identificação da veracidade dos acontecimentos.
Não há consenso por parte dos estudiosos sobre a hipótese de que as questões dolorosas são preferencialmente esquecidas, uma vez que algum acontecimento dramático pode ser superado com facilidade ou não,