Síndrome de guillain barré
Em 1994, O Ministério da Saúde do Brasil criou o Programa Saúde da Família (PSF), como estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS), tomando por base o núcleo familiar, no sentido de possibilitar o efetivo acesso a saúde pública, a partir da reorganização da atenção básica, a qual pressupõe a existência de um serviço de referência e contra-referência eficiente que assegure a integralidade das ações de saúde.
No contexto da integralidade surge o acolhimento que se refere a uma prática de atendimento que deve ser realizada pelas diversas áreas de conhecimento da saúde: assistência social, enfermagem, fisioterapia, medicina, nutrição, psicologia, etc. Porém, esta prática apresenta-se ainda como um grande desafio do SUS, pois vai muito além da simples recepção do usuário num serviço de saúde.
Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir (FERREIRA, 1975).
O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa, em suas várias definições, uma ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão.
No acolhimento existem dimensões como o ‘acesso' - geográfico e organizacional; a 'postura' - escuta, atitude profissional-usuário e relação intra-equipe; a 'técnica' - trabalho em equipe, capacitação dos profissionais e aquisição de tecnologias, saberes e práticas e a 'reorientação de serviços' - projeto institucional, supervisão e processo de trabalho.
Os princípios que norteiam o acolhimento são os de garantir a acessibilidade universal, capaz de resolver os problemas de saúde da população, reorganizar o processo de trabalho, a fim de que este desloque seu eixo central do médico para uma equipe multiprofissional e qualificar a relação trabalhador/usuário através de parâmetros humanitários, de solidariedade e cidadania. A partir disso, a prática do acolhimento precisa desenvolver ações que acolham todos os usuários que procuram os serviços, sem distinções,