Síndrome de Asperger
Hans Asperger, primeiro pediatra a documentar a doença, observou que os pais de seus pacientes, muitas vezes apresentavam sintomas semelhantes aos de destaque em seus filhos. Diversas pesquisas já foram feitas sobre os componentes genéticos da doença. Embora ainda não se tenha identificado um gene específico, há um consenso geral entre os especialistas que as ligações genéticas existem, devido ao aparecimento freqüente de sintomas característicos em membros da família de indivíduos afetados.
Muitos acreditam que um número de genes estão envolvidos com a doença, estes podem ser afetados em diferentes combinações, sendo responsáveis pelas grandes variações nos sintomas e gravidade observadas em pessoas com síndrome de Asperger.
COMPORTAMENTO DO DOENTE
Os indivíduos com síndrome de Asperger encontram-se socialmente isolados, porém não são inibidos na presença de outras pessoas. Normalmente eles os abordam, no entanto de uma forma inapropriada e excêntrica, estabelecem uma conversação em monólogo, caracterizado por ser extenso e deveras arrogante, supõe saber mais do que realmente sabe, sobre tópicos favoritos e não usuais. Possuem interesse em fazer amizades, porém devido à suas abordagens desajeitadas e pela insensibilidade em relação aos sentimentos e intenções das outras pessoas, acaba com seus desejos comumente frustrados.
Cronicamente frustrados por repetidos fracassos de estabelecer relações de amizade, alguns indivíduos com síndrome de Asperger desenvolvem sintomas de transtorno de ansiedade ou de humor. Podem não compreender o valor do contexto da interação afetiva, geralmente transmitindo um sentimento de insensibilidade, formalidade ou desconsideração pelas expressões emocionais das demais pessoas. São capazes de descrever de forma formal, as emoções, convenções e intenções esperadas pelas outras pessoas, no entanto, são incapazes de atuar com de acordo com essas informações de forma espontânea, perdendo o