Símbolos na sociedade
Os símbolos estão presentes no cotidiano de todos os seres humanos. Por toda a parte, em qualquer lugar haverá um símbolo que representa algo para alguém. Os símbolos são signos que representam coisas abstratas e que têm um significado que é convencionado, tanto por semelhança quanto por continuidade semântica, e é entendido pelas pessoas em sua maioria.
Julio Pinto (1995) fala sobre o símbolo e de sua presença no dia-a-dia do ser humano como símbolo social:
“De maneira analógica, os chamados símbolos sociais têm a função de controlar o comportamento dos cidadãos, na medida em que seus interpretantes são previsíveis. Nesta classe encontram-se o papel-moeda, os rituais sociais/religiosos, os adereços, a vestimenta, as bandeiras nacionais, a sinalização de trânsito, por exemplo. De um modo geral, poder-se-ia dizer que a cultura é simbólica, na medida em que ela dita e é responsável por certos padrões comportamentais, sociais, intelectuais e ideológicos de uma determinada comunidade”. (PINTO, 1995, p.55)
É normal confundir os significados de símbolo, signo e índice. O símbolo já foi explicitado no início do texto. Conceituando rapidamente, o signo faz referência a algo concreto, já o índice apenas indica, aponta para o oposto, como uma seta, por exemplo.
Em especial, existe um símbolo que pode ser confundido com um índice, mas não é. O círculo riscado ao meio, que tem o significado de “proibido”.
Já está convencionado na mente das pessoas que este símbolo significa que não se pode fazer algo. O próprio risco ao meio do círculo já trás consigo a palavra “não”. Esse risco/traçado poderia ser colocado em qualquer forma geométrica, que todos entenderiam que ele significa “não”.
Quem institucionalizou que o risco deveria estar dentro de um círculo, não se sabe bem, mas esta é a forma mais comum de dizer “está proibido”. Há rumores e afirmações de que esse símbolo tenha surgido nos primórdios da humanidade e significava outra