Símbolos do Natal
QUE LHE ESTÃO ASSOCIADOS
Vítor Quinta
Julho 2006
1.
Introdução
Comecemos por assinalar que a celebração do chamado “Natal” é desde há muito tempo reconhecido como tendo origem em celebrações pagãs associadas a cultos a outros “deuses”, celebrações que a igreja católica romana “cristianizou”, particularmente a partir do Séc. IV, sob a vigência de Constantino, fazendo com que, aos poucos, muitos dos costumes pagãos de povos idólatras fossem “adoptados” por este tipo de “cristianismo”.
O primeiro documento que faz referência ao “Natal” é datado do ano 324 d.C.. Porém, este culto ao “deus-sol” já era realizado no tempo do Imperador Aureliano (270 a 275
d.C.). Em 274 Aureliano declarou o sol como “deus” chamando-lhe “Deus Sol Invictus”,
Mitras o “deus” oficial do Império Romano (Mitraísmo).
Depois disto, este dia foi oficialmente reconhecido como um dia feriado no reinado do
Imperador Justiniano (527 a 565 d.C.): “Dies Natalis Invictus”, que correspondia ao último dia das festividades pagãs da Saturnália (festas em honra do “deus” Saturno).
Neste dia, a que corresponde também o solstício de Inverno, celebrava-se o
nascimento do “deus-sol”. A estes festivais pagãos andou sempre associado também o culto à “deusa do céu”, que hoje se encontra espalhado pelo mundo no culto a Maria.
Este “deus-sol” é cultuado desde tempos imemoriais, milhares de anos antes de Cristo, entre vários povos e zonas geográficas do mundo sob vários outros nomes, mas sempre em honra do astro-rei: Osíris, Hórus, Hercules, Baco, Adónis, Júpiter, Tamuz e outros, todos eles com origem em Babilónia, centrado no culto a Nimrod, grande opositor de YHWH, o qual era bisneto de Noé (Noé gerou a Cão, este gerou a Cush, e
Cush gerou a Nimrod).
Este facto histórico é reconhecido por inúmeros historiadores e outros estudiosos, podendo ser confirmado em qualquer enciclopédia, incluindo a Enciclopédia Católica.
Segundo a pesquisa que efectuámos