Sífilis, gonorreia e sexo seguro
Ciências
São Gonçalo
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Sífilis
A sífilis é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria: a Treponema pallidum. Ela é adquirida, principalmente, via contato sexual desprevenido, com parceiro infectado. Pode ser transmitida de mãe para feto: sífilis congênita.
Conhecer sobre ela é de extrema importância, uma vez que, não sendo curada, pode manifestar complicações sistêmicas e, inclusive, causar problemas como cegueira, paralisia e danos cerebrais.
Seus principais sintomas podem ser confundidos com o de outras doenças sexualmente transmissíveis. Assim, o diagnóstico confirmatório deve ser feito, buscando em amostras de sangue a presença de anticorpos anti-Treponema neste material.
A presença de ínguas na virilha e de pequenas feridas de bordas endurecidas e profundas, ambas indolores, são características da primeira fase. Estas manifestações surgem aproximadamente 15 dias após o contato com a bactéria e, entre três e seis semanas, desaparecem sem deixar cicatrizes. Em razão dessa última característica, o indivíduo pode acreditar que já se curou, deixando de fazer o tratamento.
Quando isto ocorre, após um período de latência que varia entre seis e oito semanas, a doença volta a se manifestar, afetando a pele e órgãos internos de acordo com o grau de comprometimento destes. Dores de cabeça e garganta, mal estar, febre, além de perda de apetite e de peso são alguns sintomas. O surgimento de ínguas em outras regiões do corpo e lesões de pequeno diâmetro, róseas ou violáceas, planas e indolores são outras características da segunda fase desta DST. O indivíduo pode permanecer nesta por tempo indeterminado, pode durar a vida toda.
A fase terciária é, na maioria das vezes, destrutiva e incapacitante. Ela consiste na evolução crônica da doença, apresentando sintomas relacionados aos órgãos mais debilitados por ela, podendo levar à morte.
A sífilis pode ser evitada com o uso da camisinha e