Século xviii vestuário masc.
Século XVIII masculino
A aristocracia tentava mostrar poder através da ostentação em suas roupas. Porém, já na segunda metade do século XVIII, com a Revolução Francesa, mais precisamente em 1789 (Queda da Bastilha), marca-se definitivamente as mudanças na indumentária feminina e masculina . Essas diferenças ficam bem claras, pois a Inglaterra era conhecida como a “terra da liberdade” (LAVER, 1999, p.149). “De repente não havia mais casacos bordados nem vestidos de brocado, perucas ou cabelo empoado.” (LAVER, 1999, p.148).
Com esses acontecimentos, a indumentária masculina sofre algumas transformações, mas ainda se prende aos padrões europeus, como uso das meias de seda, sapatos e casacos bordados. Todo o luxo e a “pompa” da corte francesa, ostentada sobre os padrões ingleses da moda masculina.
Os tecidos que eram rebuscados, as perucas e os ornamentos são deixados de lado para que um novo padrão estético entre em voga: o estilo inglês de se vestir. A influência britânica, de estilo campestre (caça), propõe a quebra deste paradigma (luxo e poder) com o uso de roupas mais simples e confortáveis.
Os bordados dos casacos foram esquecidos, os babados já não eram mais utilizados no pescoço e no punho, os coletes passaram então, a ficar mais justos, os calções foram até a altura do joelho, as botas entraram no lugar da meias de seda brancas e dos sapatos bordados por serem mais grotescas e resistentes. O chapéu passou a ser uma espécie de cartola ao contrário do “chapéu tricorne” utilizado antes da Revolução Francesa.
O traje inglês foi adotado definitivamente pelos franceses e isso ocorreu por conta dos alfaiates com tamanha maestria em manipular os tecidos. De modelagem perfeita, onde a roupa era adequadamente ajustada ao corpo começava, então, a surgir uma nova essência... o dandismo. O estilo Dândy ficou conhecido através do senhor George Bryan Brummell ou mais conhecido como o “Belo Brummell”, um conde inglês que se “(...) orgulhava de suas