Século XIX E homossexualidade
História Contemporânea I
Kelly Barreto Costa
Questão da Avaliação II
Durante a leitura do texto de Corbin, fica claro que no século XIX a ciência toma o lugar da religião, e essa da inicio a uma patologização em uma serie de condutas humanas como a histeria feminina, o alcoolismo, suicídio e o homossexualismo, que no caso é a questão a qual vamos no ater.
Uma linha recente da historiografia se propõe a afastar o homossexualismo da patologia há qual o século XIX o ligou, tentando dissipar a qualidade de monstro que é atribuída para esse homossexual.
No final do século XVIII, seja por um comportamento ou por um acaso o homossexualismo emerge e do ponto de vista medico junto com ele emerge também uma nova espécie de humano, que é produto tanto da libertinagem quanto da hereditariedade mórbida. A imagem desses indivíduos é estreitamente ligada a uma imagem feminina, em seu gosto por joias, maquiagens, perfumes, em condutas que são típicas da mulher como a tagarelice a inconstância, etc. Porém diferente da mulher com toda sua delicadeza e a ideia de higiene esse homossexual tem atribuído a si algo totalmente contrario, para alguns estudiosos ele contraria a higiene e limpeza, em sua conduta há traços claros de bestialização, criando assim mais um monstro para a sociedade.
Os médicos tinham o apoio também da policia que tomavam o homossexualismo como algo antifísico e que não respeitava as barreiras sociais em diversos níveis, tanto econômicos quanto raciais, para esse novo individuo isso não era impedimento algum, o que sem duvida gerava descontentamento, pois além da questão moral era imprescindível a burguesia e a essas autoridades a preservação do corpo da contaminação que esse procedimento gerava. E a hostilização não partia só da camada mais abastada, mas sim de todos os lados, o “invertido” tinha sobre si o estigma social e era marginalizado, a repressão era efetiva e seu comportamento considerado um