São tomé e príncipe
Depois de uma prolongada crise económica nos anos 90, foram implementadas várias reformas económicas a partir de 1999. O país alcançou o Ponto de Decisão PPME (HIPC) em Dezembro de 2000 e o Ponto de Conclusão em Março de 2007, altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) do Grupo Banco Mundial acordaram prestar alívio da dívida no montante de USD 314 milhões, ao abrigo da Iniciativa Aperfeiçoada PPME (HIPC). Apesar do alívio PPME, o ónus da dívida ainda é elevado: os rácios dívida/exportações e dívida/receitas governamentais de São Tomé e Príncipe continuam a situar-se entre os mais altos do mundo. O rácio entre a dívida externa e o PIB em 2008 está calculado em 69,7%, prevendo-se que caia para 52,2% em 2009, à medida que as autoridades concluem as negociações para alívio da dívida com os credores não integrantes do Clube de Paris. São Tomé e Príncipe é vulnerável aos choques externos, tendo sido profundamente atingido pela alta dos preços internacionais do petróleo e dos alimentos em 2008. A recessão económica global produziu um decréscimo significativo das receitas fiscais, incluindo receitas do turismo e assistência dos doadores inferiores às previstas, uma redução das remessas e adiamento do investimento direto estrangeiro. Em 2009, o crescimento situou-se em 4% e não se prevê que suba