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Técnico usa bate-papo com jogadores como 'arma' e demonstra o desejo pelo primeiro lugar na fase de classificação do Campeonato Paulista
Por Sergio Gandolphi São Paulo
Emerson Leão (Foto: Mário Ângelo / Ag. Estado)Emerson Leão cobra liderança ao São Paulo
(Foto: Mário Ângelo / Ag. Estado)
Emerson Leão não foi ao campo na manhã desta terça-feira no centro de treinamento do São Paulo. Bem humorado e com roupa casual, preferiu acompanhar de longe o trabalho físico que seus comandados fizeram na academia e no gramado. Sem a urgência de fazer qualquer ajuste, o comandante optou por trabalhar nos bastidores.
Primeiro, ficou no vestiário e conversou com os primeiros jogadores que terminaram o trabalho. Passou pelo Reffis e, depois, observou do banco de reservas o trabalho físico realizado por 16 atletas, sob a supervisão dos preparadores físicos.
- Nesta terça, eu cedi a manhã para os preparadores físicos e dei a tarde para os atletas (folga). Fiquei trabalhando em outras áreas, andando aqui dentro do CT. Mas eu não prefiro esse trabalho verbal. Meu negócio é no "green" (campo), foi lá que eu aprendi tudo o que eu sei - disse o treinador.
A partir desta quarta-feira, o treinador vai começar a armar no campo o São Paulo para o duelo contra o Mogi Mirim, sábado, às 18h30m, na Arena Barueri. Mas não vai deixar de lado o bate-papo com seus comandados.
No último fim de semana, antes de colocar em ação Fabrício e outros três jogadores - Willian José, Piris e Fernandinho -, Leão os chamou para um bate-papo. O mesmo aconteceu com os atletas que deixaram o time titular diante do Ituano - Rodrigo Caio, Jadson e Casemiro. Todos ouviram do treinador os motivos da entrada e da saída.
- Tenho prazer em oferecer orientação para os jogadores. A minha sala ficou lotada neste fim de semana. Falei com os quatro jogadores que iriam entrar o que eu esperava deles e expliquei também para aqueles que