são bernardo
Durante a narrativa, Paulo Honorário revela que foi criado por uma preta velha chamada Margarida, a quem ele costumava ajuda lavando tacho e vendendo doces. O personagem-narrador também foi guia de cego e caixeiro viajante; também foi preso por ter matado o amante de Germana, a moça com quem namorava.
Recomeçou sua vida após pegar emprestado a juros cinquenta mil-réis, assim, começou sua trajetória capitalista e após muito trabalhar conseguiu pagar o empréstimo.
Paulo Honório empresta dinheiro a Padilha, que herdou do pai a fazenda São Bernardo; entretanto, Padilha se endivida e dá a fazenda a Paulo Honório, portanto, é assim que o personagem-narrador se torna latifundiário. O recém-latifundiário começa a ter problemas com Mendonça devido a uma cerca que invadia suas terras. Para resolver o impasse, Casimiro Lopes, fiel empregado de Paulo Honório, assassina Mendonça. E desta forma, o narrador toma posse das terras do vizinho.
A fazenda cada vez mais gera lucro e torna-se um modelo de prosperidade. Então, precisando de um herdeiro, Paulo Honório se casa com a professora Madalena, que muda junto com sua tia d. Glória para a fazenda.
As discussões entre o casal logo começam a surgir assim que Madalena conversa com seus amigos e o esposo, menos culto que eles, não entende os diálogos e passa a ter ciúmes e a desconfiar da mulher. Com o nascimento do filho as desavenças não diminuem e o relacionamento vai ficando insuportável, até que Madalena se suicida.
D. Glória e o contador, seu Ribeiro, abandonam Paulo Honório. Padilha após perder as terras para o narrador tornou-se professor na escola da fazenda, desaparece, vai lutar na revolução. Padre Silvestre também vai para o exército