Swaps
A palavra swap significa troca e é uma estratégia financeira em que dois agentes concordam em trocar fluxos futuros de fundos de uma maneira preestabelecida. Esse tipo de contrato surgiu da necessidade de proteção ao risco que muitas empresas possuíam em meados da década de 70, devido às suas atividades comerciais internacionais, muito afetadas pelas enormes variações das taxas de câmbio no período.
Um dos swaps mais utilizados nesse período era o de taxa de câmbio onde as partes trocavam o principal mais os juros em uma moeda pelo proncipal mais os juros em outra moeda. Esse tipo de contrato trata o custo dos recursos pela eliminação dos riscos tanto para o principal como para os juros, sem se importar qual seja a flutuação do câmbio nos mercados futuros. Na prática, ocorre quase que uma conversão de ativos e passivos em moeda para outra moeda. A partir dessas trocas de iniciais de moedas, o swap passou a ser utilizado paras troca de taxas de juros e até a de mercadorias, sem que haja entrega efetiva, zerando-se as diferenças de valor.
Um dos tipos mais comuns de swaps, é aquele originado da necessidade que algumas empresas possuem de trocar seus empréstimos de taxas fixas para taxas flutuantes e vice e versa, por causa de vantagens que essas empresas possuem nesses mercados. No swap, o principal não é pago, pois constitui somente um valor-base para cálculo dos juros (notional value), sendo a liquidação financeira feita por diferença (mediante verificação de quem tem mais a pagar do que a receber).
O swap pode ser visualizado como um contrato a termo, sendo que a BM&F denomina seus contratos de swap como contratos a termos e CDI e de dólar. Isso ocorre porque pode-se decompor o relacionamento dos agentes envolvidos em dois contratos a termo com as características específicadas. Os swaps não são negociados nos pregões da Bolsa, sendo apenas registrados em seu sistema eletrônico.
2.5 Agentes
Há três agentes principais que atuam nos mercados futuros