Swap no Linux
No Linux, o swap é a memória virtual (também é conhecido como área de troca). A memória virtual funciona como uma extensão da memória RAM, que fica armazenada no disco. O porquê da memória swap precisar existir é simples: o sistema operacional precisa de memória para funcionar, e se a memória acabar, o sistema falha. O swap fica como uma reserva emergencial caso a memória RAM acabe. A memória swap era bastante útil em tempos passados onde memória RAM era algo mais escasso. Hoje em dia, tanto a RAM quanto espaço em disco estão baratos. É sempre recomendado utilizar swap, mesmo com muita memória RAM.
O swap pode ficar tanto em uma partição, quanto em um arquivo no disco. No caso de ficar numa partição em um disco comum (não-SSD), recomenda-se colocar a partição no início do disco, assim a leitura durante a rotação do disco magnético é mais rápida. No caso de partições em disco SSD, tanto faz pois não há rotações como um disco comum. Algumas distribuições, como Debian e Ubuntu, tem no instalador uma opção para colocar a partição no início do disco.
Importante: lembre-se que o swap é bem mais lento que a memória RAM. Se você colocar swap demais num sistema e começar a usá-lo muito você vai ganhar uma grande de uma lentidão! (muita lentidão em discos convencionais e mesmo assim lentidão em discos SSD)
Que tamanho usar?
Desde os primórdios dos tempos, e você ainda vai encontrar muito essa informação, recomendava-se colocar sempre o dobro da RAM como swap. Por exemplo: se uma máquina tem 1GB de RAM, coloca-se 2GB de swap. Mas esse tipo de conselho era mais comum quando as máquinas tinham pouco de RAM. Se um servidor tem 16GB, geralmente não é necessário você colocar 32GB de swap.
Essa regra do dobro foi alterada mais recentemente. Se a máquina tem até 2GB de RAM, coloque o dobro. A partir daí, cada GB adicional de RAM é apenas RAM+2GB na swap. Ou seja:
Um sistema de 2GB de RAM teria 4GB de swap (2×2).