Suínos Híbridos
O suíno híbrido se define como o resultado do cruzamento entre duas ou mais linhagens geneticamente diferentes entre si, com o objetivo de aproveitar o ganho (vigor híbrido) dos descendentes deste acasalamento, por exemplo Landrace com Lanrge
White. Sabemos que estas raças apresentam aptidão para carne, seus descendentes, portanto, serão bons produtores de carne. O programa de hibridação necessita de uma ampla base de animais puros com elevados custos de manutenção, sendo geralmente realizado por grandes empresas como, por exemplo, a Agroceres PIC. Por estas razões, esses tipos de programas são somente justificáveis em grandes criações industriais ou cooperativas, não sendo recomendados a nível de pequenas ou médias criações.
No Brasil, o melhoramento genético de suínos iniciou-se na década de 70, com a importação de animais da Europa e da América do Norte. Foram construídas, naquela época, as Estações de Testes de Reprodutores Suínos (ETRS) pela Associação
Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS). No caso do melhoramento genético de suínos, o mercado pode ser classificado em produtor, processador e consumidor. Para o produtor, as características desejáveis são taxa de crescimento, eficiência alimentar e número de suínos comercializados por porca, por ano; para o mercado processador
(frigoríficos ou empresas de alimentos), quantidade de carne na carcaça e qualidade da carne (no caso de embutidos, defumados, etc.); e para o mercado consumidor, qualidade da carne ( in natura,processada, defumada, etc.).
Exemplos:
MS 58 → proveniente de três genótipos: sêmen de Pietrain, raça de excepcional rendimento de carne, porém susceptível a problemas de estresse e com alta frequência do gene Hal, causador de problemas de qualidade da carne; sêmen de Hampshire, raça conhecida por seu bom rendimento de carne e excelente qualidade de carcaça e da carne; e, fêmeas Duroc, raça de boa rusticidade e taxa de crescimento, tendo estas duas