Sustentebilidade
Em 1789, ou seja no início da Revolução Industrial, o economista inglês Malthus estudou as possíveis conseqüências do crescimento excessivo da população humana.
Em seus estudos, ele pode observar que, enquanto a população americana aumentava em progressão geométrica, a produção de alimentos dava-se em progressão aritmética, isto é, de forma mais lenta, o que traria graves conseqüências, pois as populações acabariam diminuindo por causa de doenças, desnutrição e guerras.
Atualmente, vemos que a taxa de natalidade humana não seta sofrendo nenhum aumento significativo. O que ocorre é que a taxa de mortalidade vem diminuindo devido ao domínio do homem sobre a natureza, o aperfeiçoamento das técnicas de produção e conservação de alimentos, o controle de muitas doenças por meio da medicina e do saneamento, bem como o controle sobre as possíveis espécies predadoras, o que propiciaria um crescimento exponencial da população humana (explosão demográfica), embora saibamos que nem todas as pessoas tem acesso a bom atendimento médico, boas condições de saneamento e boa alimentação.
No cenário mundial contemporâneo percebe-se o processar de inúmeras transformações de ordem econômica, política, social e cultural que, por sua vez, se adaptam aos novos modelos de relações entre instituições e mercados, organizações e sociedade. No âmbito das actuais tendências de relacionamento, verifica-se a aproximação dos interesses das organizações e os da sociedade resultar em esforços múltiplos para o cumprimento de objetivos compartilhados.
Os primeiros estudos que tratam da responsabilidade social tiveram início nos Estados Unidos, na década de 50, e na Europa, nos anos 60 (BICALHO, 2003). As primeiras manifestações sobre este tema surgiram, no início do século, em trabalhos de Charles Eliot (1906), Arthur Hakley (1907) e John Clarck (1916). No entanto, tais manifestações não receberam apoio, pois foram consideradas de cunho socialista. Foi somente em 1953, nos