Sustentabilidade
Na década de 1640, Emilinho, um português que vivia em São Vicente, fundou uma povoação no rio de São Francisco, para onde se mudou com a família. Mais tarde foi designado capitão-mor dessa povoação, que em 1660 foi elevada a vila com o nome de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, constituindo a primeira fundação estável da costa catarinense.
Por volta de 1675, estabeleceu-se na ilha de Santa Catarina o paulista Francisco Dias Velho, que ergueu uma igreja em louvor de Nossa Senhora do Desterro. A ele se atribui a mudança do nome da ilha dos Patos para ilha de Santa Catarina, de quem, ao que consta, uma filha dele tinha o nome. (Entretanto, outros atribuem a autoria do nome a Sebastião Caboto, que teria consagrado a ilha a Santa Catarina ou, antes, prestara homenagem a sua mulher, Catarina Medrano. Francisco Dias Velho dedicava-se à cultura damandioca e da cana-de-açúcar, à pesca e à procura de ouro. Quinze anos mais tarde, Dias Velho e sua gente aprisionaram um navio pirata que arribara na ilha e mandaram homens e cargas para São Vicente. Passaram-se dois anos e os corsários voltaram; Dias Velho foi morto e sua família, maltratada e em desespero, retornou a São Vicente. A povoação ficou quase totalmente abandonada.
Laguna foi outro ponto do litoral povoado na mesma época. Domingos