sustentabilidade
Os primórdios do cultivo de verduras e hortaliças
Para entendermos um pouco a origem e como tudo começou na questão de verduras, temos que voltar alguns séculos atrás, mais preciso por volta dos sec. XVI na colonização do Brasil. Nesse momento os escravos tinham o que se chamavam de plantações subsistência. Geralmente cultivados pelos trabalhadores livres, eram destinadas a produção de verduras e legumes para o consumo no engenho. Já em 1920 começou-se a formar o que se chama hoje de cultura verde. Os primeiros imigrantes Japoneses chegaram ao Brasil a pedido do Governador de São Paulo na época o Sr. Carlos Botelho para substituir os imigrantes Italianos nas lavouras de café. Como o café não era uma cultura mais adequada para os japoneses, por ser uma lavoura anual de ciclo longo, não dava o retorno esperado. Então resolveram investir no cultivo de culturas de ciclo curto, dando assim o início do Cinturão Verde. Regiões como Ribeirão Pires, Mauá, Guararema, Itaquera, Palhereiros, Suzano e Mogi.
Com sementes trazidas do Japão, os imigrantes passaram a cultivar, também para suprir seus hábitos alimentares, soja, arroz cateto, feijão azuki, couve japonesa, nabo, cebolinha, entre outros.
A grande novidade é que a cultura japonesa acabou mudando a dieta dos brasileiros até então composta apenas de arroz, feijão, carne seca e farinha.
O Cinturão Verde é um espaço territorial onde se busca formas de ação ambiental, sustentabilidade, unidades de conservação e pesquisa”, explica Luís Alberto Bucci, presidente da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde (RBCV) da Região Metropolitana de São Paulo.
Mas muito antes dos protestos, pelos idos da década de 60, o Cinturão Verde surgiu como área de cultivo agrícola. Hortaliças e frutíferas plantados naquela área que formava um anel em torno da Região Metropolitana de São Paulo abasteciam o Ceasa (Central de Abastecimento) e os mercadões da Cantareira e da Lapa. Depois da criação da reserva, o