Sustentabilidade

Um exemplo prático em nível mundial de inovação para a sustentabilidade pode ser o da indústria automobilística, em que, por exemplo, um projeto de um novo automóvel, sob o conceito do hypercar, prevê a integração de tecnologias que permitam a redução de 85% do consumo de combustível por meio do desenvolvimento de quatro inovações: utilização de material de fibra de carbono para reduzir o peso; aerodinâmica ajustada para diminuir a resistência do ar e aumentar a resistência no rolamento; redução no consumo de combustível com a utilização de motores híbridos; peças de transmissão e suspensão controladas eletronicamente por softwares integrados e customizados.
Apesar de um projeto como este ser bem detalhado e realista, em âmbito empresarial, ainda persiste a ideia de que os custos que o envolvem aumentariam substancialmente os custos das atividades.
Para ilustrarmos como as empresas podem trabalhar a inovação em seus modelos de negócios do ponto de vista da sustentabilidade, vamos acompanhar um modelo de cinco estágios desenvolvido por Nidumolu, Prahalad e Rangaswami (2009). Porém, precisamos deixar claro que qualquer modelo apresenta limitações, quando consideradas as características específicas, estágios de desenvolvimento, formas de gestão e recursos disponíveis em cada organização (PEREIRA; SILVA; CARBONARI, 2011).
Estágio 1 – Conformidade como oportunidade:
Um item essencial é que as empresas atendam aos requisitos legais. Este é um tema complexo, pois a legislação vigente varia de país para país ou, até mesmo, dentro do próprio país, de município para município. lém disso, em geral, as empresas têm sofrido pressões do mercado de capitais e da sociedade para adotar padrões e protocolos reconhecidos nacional e internacionalmente, que geralmente são mais rígidos e abrangentes do que as leis nacionais adotadas pelos países. Isso faz com que muitas empresas prolonguem ao máximo a decisão de adotar esses padrões nos locais onde eles não correspondem à