Sustentabilidade
1. Ser economicamente viável;
2. Ser socialmente justo;
3. Ser ambientalmente correto.
Também conhecido como “Triple Botton Line” , linha de três pilastras, foi criado em 1990, por John Elkington, inglês, fundador da ONG SustainAbility. Essa concepção de tripé de sustentabilidade tem recebido críticas de diversas correntes.
No quesito de “economicamente viável” há um paradoxo, pois a economia atual, ainda preenchida de conceitos e ações do século XX em pleno início do século XXI, ainda é estimulada pela concorrência, pela contratação de mão-de-obra mais barata e busca do lucro pelos estímulos do consumismo que mantém o faturamento das empresas e do ritmo de geração de empregos.
O quesito socialmente justo falha na concepção de uma sociedade que se mantém no ciclo lucrativo da competição que deixa à margem cerca de 2 bilhões de pessoas na miséria no mundo e, principalmente, nos países mais pobres do mundo alheios a uma política social e institucional séria.
O terceiro item, o “ambientalmente correto” também é considerado utópico pelo ritmo desenfreado de ações extrativistas e destruidoras nos ecossistemas do planeta em prol da produção de serviços e produtos nãos-sustentáveis, ou sustentáveis em nível simbólico e marketista em algumas ações de comunicação empresarial. A humanidade e o seu ritmo produtivo pós-industrial ainda não conseguiu mitigar o avanço das poluições e do excesso de consumo de energia no planeta, havendo somente ações e projetos pontuais de relevância contra o aquecimento global e na defesa de biomas e espécies.
O tripé da sustentabilidade tem sido considerado um conceito puramente retórico, porém é utilizado como medidor em nível social, ambiental e econômicas em relatórios oficiais de empresas privadas e públicas comprometidas com o desenvolvimento