sustentabilidade
Mas vejamos como, na segunda parte da citada notícia, o referido jornalista passa da crítica da entrevista dos Gato Fedorento a Rui Rio, à crítica dos que defendem outra solução para os jardins do Palácio de Cristal.
(…) Como há oito anos, o extremismo conservacionista encontra na época inspiração e tempo de antena para dar largas à sua imaginação. Há oito anos foi o papão da construção civil que ia betonizar o Parque da Cidade; agora é o papão dos interesses do grande capital ou da especulação imobiliária que quer destruir o jardim do Palácio de Cristal para um centro de congressos; no caso do palácio, o que se quer abater são duas (vá lá, que sejam dez…) árvores para ampliar o espaço existente. A demagogia do conservacionismo, que vingou em 2002 com a cumplicidade de vários políticos, não pode vingar em 2009. Ou um destes dias ainda teremos alguém a protestar contra a recuperação da Baixa pelos custos que isso traz ao ecossistema das aranhas. Perante um texto destes e porque, não sendo cidadão do Porto, sou um conservador amante de árvores e de jardins (segundo a lógica implícita na notícia), não podia ficar calado. Assim sendo, peço licença aos leitores deste texto para me dirigir directamente, nas próximas linhas, ao jornalista do Público. Porque tenho o Manuel Carvalho em consideração, permita-me que lhe diga algumas coisas a este respeito. Se o Manuel Carvalho está cansado, como portuense, de ser tratado de forma condescendente pelos órgãos de comunicação social da capital, não compreendo o que o leva a tratar, com essa mesma condescendência, os que defendem outra solução para os jardins do Palácio de Cristal. Em dezenas de linhas, não apresenta uma única ideia em favor do que supõe ser a melhor solução para este caso. Nem me parece que esteja muito interessado em discutir