Acordar, tomar banho, se alimentar, sair de carro, pegar elevador até o andar do escritório, ligar o computador, ir até o cafezinho… Todas essas ações fazem parte do nosso cotidiano e acarretam impactos ambientais, sociais e econômicos. Se por um lado há quem não perceba que suas atitudes impactam o coletivo e têm efeitos em longo prazo, por outro existem aqueles que consomem de acordo com os recursos – naturais e econômicos – que possuímos, sem esquecer as gerações futuras. “A proposta do consumo consciente não é parar de consumir, nem passar fome, mas sim consumir de maneira diferente. Sua família vai continuar se alimentando bem, sem desperdiçar, e você vai economizar muito além de alimentos”, explica Estanislau Maria de Freitas Junior, coordenador de comunicação e conteúdo do Instituto Akatu. O consumo consciente, juntamente com a educação e as políticas públicas, é uma das três bases para se conseguir uma sociedade mais sustentável. Estanislau vê como os dois principais resultados desta prática o ganho em qualidade de vida e a economia. “Seguindo princípios de um consumo consciente você vai ter mais tempo útil, de lazer, prestar mais atenção no ambiente do entorno, fazer mais atividade física, além de sentir a diferença no próprio bolso também. Ao economizar recursos como água e energia elétrica, evitar o desperdício e comprar o necessário você vai automaticamente gastar menos. O mais importante é dar o exemplo”. Tipos de Consumidores – O Instituto Akatu e o Instituto Ethos apresentaram em dezembro o levantamento inédito “O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade: Atitudes e Comportamentos frente o Consumo Consciente, Percepções e Expectativas sobre a Responsabilidade Social Empresarial. Pesquisa de 2010 que revelou, entre os resultados positivos, a manutenção do percentual de consumidores “conscientes” em 5%. Considerando-se o aumento populacional alcançado, o resultado implica um crescimento de cerca de 500 mil consumidores aderindo a valores