Sustentabilidade x desenvolvimento
No jogo do poder da condução da questão ambiental com quem estará a verdade? Será que existe uma verdade?
A questão da discussão ambiental é de tal complexidade que os países do mundo se reuniram recentemente em Copenhagne, para simplesmente decidir que não podem decidir, e protelam, escapam de enfrentar o compromisso de dar uma solução para um dos maiores dramas da atualidade: “As mudanças Climáticas”.
Cada um dos lados sustenta teorias que conseguem ser defendidas como verdades. Não faltam também acusações de parte a parte quanto a veracidade das informações fornecidas.
Aqui no Brasil os ambientalistas falam da nova filosofia do Governo Brasileiro, que cede a pressão do PAC , programa idealizado pelo grupo da super ministra da Casa Civil Dilma Roussef, que como candidata a presidência da república do Brasil, parece fazer um acordo em virtude da pressão das grande empreiteiras de megaobras no Brasil, que normalmente financiam as campanhas eleitorais milionárias, desta vez com um volume de dinheiro “nunca visto antes no país”. Diz Paulo Brack em seu artigo.
O governo brasileiro segundo Brack, por meio do seu ministro do meio ambiente Carlos Minc, de forma patética – maculando sua própria trajetória de ambientalista e político nessa área – materializa a economia do “vale tudo por dinheiro” justificando que serão cobrados cerca de 1,5 bilhões de reais e 4º medidas compensatórias ambientais (ou pseudocompensações?) a uma série de danos, ainda com magnitude incerta.
Diz ainda o artigo, que se aprofunda o “faz de conta” no licenciamento ambiental do país, onde 99% dos empreendimentos ganham o Ok. dos órgãos ambientais.
A questão central é que não existem mecanismos práticos de medição do impacto dos danos ambientais. A ciência não produziu efetivamente uma metodologia aceita por todos que possa quantificar de forma antecipada todo malefício produzido pelo descompasso do uso indevido das riquezas naturais,