Sustentabilidade e inovação
O primeiro tipo de inovação no espectro é caracterizado pela mudança incremental, passo-a-passo. Muitas empresas optam por esta abordagem, principalmente porque são avessas ao risco – principalmente nesses últimos anos de crise.
O segundo: a inovação radical, significa criar novos modelos de negócios, porém dentro de um sistema de negócios tradicional.
A terceira é a mais importante: transformação sistêmica, que reinventa modelos de negócios defeituosos e insustentáveis por sua própria natureza. Pouquíssimas organizações fazem isso hoje, mas podemos ver alguns modelos novos e mais reflexivos surgindo em certos cantos por aí.
Vamos considerar o exemplo da indústria automotiva. De acordo com pesquisas empíricas, realizadas pelo Centro de Pesquisa de Sustentabilidade do IMD em 2001 e 2004, poucas empresas viam a mudança climática como uma questão estratégica, e certamente não como uma questão que orientava a estratégia. Hoje, as regras do jogo mudaram. Por exemplo, vejamos a BMW – líder super-sector no Índice de Sustentabilidade Dow Jones.
Em 2007, ela criou Strategy Number ONE para desenvolver conceitos sustentáveis e visionários para a mobilidade, buscando resolver as exigências e desafios urbanos de clientes. A estratégia é um roteiro projetado para ajudar a empresa a crescer e ser rentável. Ela molda o futuro da BMW e introduz novas tecnologias para ajudá-la a atingir sua meta de construir veículos com zero emissão de poluentes e que também diminuem o impacto sobre o meio ambiente ao reduzir o consumo de recursos.
A Toyota, que está na vanguarda da tecnologia de carro híbrido, está um passo adiante: ela está de olho em uma tecnologia da próxima geração que utiliza uma mistura de energia mais diversificada, que também consome menos recursos. O Powertrain Map for Future Mobility (mapa de trem de força para a mobilidade futura – tradução livre) da empresa desenvolve cenários que constroem veículos e