Sustentabilidade sob a ótica utilitarista
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A sustentabilidade está relacionada com a disponibilidade de recursos naturais disponíveis para manter a geração atual e as futuras gerações sem a escassez desses recursos. Segundo Boff, a sustentabilidade está baseada em ações que procuram manter as condições energéticas, informacionais, físico-químicas que sustentam todos os seres, especialmente a Terra viva, a comunidade de vida e a vida humana, visando a sua continuidade e ainda a atender as necessidades da geração presente e das futuras de tal forma que o capital natural seja mantido e enriquecido em sua capacidade de regeneração, reprodução, e coevolução. (BOFF, 2012). Já para Sachs (1991), sustentabilidade “constitui-se num conceito dinâmico, que leva em conta as necessidades crescentes das populações, num contexto internacional em constante expansão” (Sachs apud Gomes; 1990 p.235-236). Para Sachs (2002) os critérios de sustentabilidade estão compostos por sete dimensões, sendo eles: social, cultural, ecológica, ambiental, territorial, econômica e política.
Segundo Gonçalves (2005), uma possibilidade de adiarmos um fim inevitável, é proporcionar um aprendizado individual e coletivo que nos revele outras formas de manifestação concreta de nossa natureza, de modo que existam mudanças nas práticas do modo de viver insustentável.
Com a mesma linha de pensamento de Gonçalves, Cavalcanti lida com o conceito de sustentabilidade como uma possibilidade de: se obterem continuamente condições iguais ou superiores de vida para um grupo de pessoas e seus sucessores num dado ecossistema (...). O conceito de sustentabilidade equivale à ideia de manutenção de nosso sistema de suporte da vida (...) (Cavalcanti; 1995, p. 165).
Porém Leff utiliza os indicadores de sustentabilidade pautados sob os recursos naturais, propondo uma nova teoria de desenvolvimento onde os custos ambientais são internos.
A sustentabilidade segundo Vizeu, Meneghetti e Seifert é uma impossibilidade no contexto da gestão capitalista. As