sustentabilidade no mundo
Quando uma empresa está em processo de transformação para a sustentabilidade, sabemos que os processos de negócio e operação mudam. Mas não é apenas as atividades que mudam. A forma de se trabalhar também muda e aí estamos falando de dois impactos. Um pode ser minimizado com o gerenciamento da mudança, que significa, fundamentalmente, comunicação e treinamento.
Não adianta uma empresa trabalhar orientada para um processo sustentável, de forma a reduzir consumo de água, energia ou matéria prima, de forma a alcançar eficiência operacional, de forma a reduzir seus custos e seu impacto no meio ambiente, se o alcance da sustentabilidade do processo, se a execução por parte das pessoas se dá, digamos, de uma forma insustentável. Se pensarmos do ponto de vista de recursos de uma empresa, eles têm um custo de aquisição, de depreciação, tem o tempo de vida útil, a obsolescência e, consequentemente, o descarte. No entanto, os recursos humanos, obviamente, não passam por esse processo. Além disso, são, dentre todos os recursos produtivos, os únicos que podem se desenvolver, enquanto os outros, no máximo, podem ser preservados. Com isso em mente, a questão aqui não é aumentar a vida útil do recurso, mas o de criar mecanismos que permitam as pessoas se desenvolverem e retornarem esse desenvolvimento em forma de maior rentabilidade para empresa.
A exigência de uma nova ética
Uma Ética da Sustentabilidade aponta para uma reflexão crítica sobre os valores que sustentam a atual situação-limite em que vivemos e sobre novos valores, fins e propósitos que podem iniciar o processo de transformação.
A necessidade de uma Ética da modernidade crítica, uma vez que a ordem moral legada pela ilustração permanece incorporada a nossos esquemas cognitivos, de modo que sabemos moralmente através deles.
Não podemos renunciar a essa herança que nos legou um grau sem precedentes de emancipação de constrangimentos, através do