Sustentabilidade humana em gestão de pessoas
Nos capítulos anteriores desse trabalho, vimos conceitos e definições de sustentabilidade, e nesse capitulo, abordaremos especificamente a sustentabilidade humana em gestão de pessoas.
No decorrer dos anos, as organizações perceberam a necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a de conceitos rígidos e mecanicistas.
Nesse contexto, sustentabilidade humana em organizações é a capacidade da empresa de entender as necessidades pessoais e profissionais de seus funcionários, promovendo melhoria em sua qualidade de vida, em outras palavras, sustentabilidade humana é a proposta de felicidade posta em prática, é o caminho do meio, a busca da sanidade, do equilíbrio, a escolha da bondade e da ética para si próprio, transbordando-a para todos os lados e para todos os seres.
Na evolução da teoria administrativa em prol da sustentabilidade, BARRETT (2000) desenvolveu um modelo de 7 níveis de consciência para empresas e funcionários e que correspondem a hierarquia de necessidades:
Nível 1 – Consciência de sobrevivência: Refere-se a segurança quanto o emprego e a renda mensal; Nível 2 – Consciência do relacionamento: Dependência motivada para conseguir dos outros aquilo que se necessita para aquietar as inseguranças;
Nível 3 – Consciência da autoestima: Necessidade de melhoria do salário e/ou posição;
Nível 4 – Consciência da transformação: Estágio onde incomodado por certos aspectos da vida, o funcionário está preparado para reexaminar suas crenças, denominado pelas empresas de nível do autoconhecimento e renovação;
Nível 5 – Consciência da organização: É o foco na busca do significado do trabalho, desenvolvimento de cultura positiva na organização que incentiva a realização do funcionário;
Nível 6 – Consciência da comunidade: Nesse estagio, a preocupação com o funcionário está no nível físico, mental e espiritual;
Nível 7 – Consciência da Sociedade: Foco na solução para as questões