Sustentabilidade empresarial
OIL AND GAS: Sustainability measures
VILELA, Alisson H. F.; SILVA*, João B. A.; ROMANELLI, Marco T. D.; SOUZA, Max M.; ABRANTES, Paulo H. A..
Curso de Engenharia Química, Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas, DCET, Centro Universitário de Belo Horizonte, UNI-BH, Belo Horizonte, MG.
*jbasilva@gmail.com
RESUMO
Durante a Revolução Industrial a abundância dos recursos naturais desfocava a atenção da sociedade para as questões ambientais. Com a perspectiva de escassez dos recursos energéticos oriundos petróleo e o agravamento dos impactos ambientais, o conceito de sustentabilidade, a partir das discussões do Clube de Roma, em 1968, até a definição com o relatório Brundtland, em 1987, faz-se em voga cada vez mais na área industrial. O craqueamento catalítico consiste de uma das atividades mais poluente do refino cujos impactos agravam a saúde antrópica até o meio ambiente, nesse sentido a indústria do refino de petróleo possui medidas de caráter paleativo afim de atenuar tais impactos. Afim de fomentar o aproveitamento de resíduos de caráter altamente poluente, a piche de petróleo, resíduo do craqueamento catalítico, pode ser aproveitado como matéria prima para produzir nanoesferas de carbono, de dimensões situadas entre 2 a 20nm, cujo beneficiamento pode ser destinado produção de biosensores, moldes de biomateriais e eletrodos de baterias de íon-Lítio. A formação de incrustações por sulfatos de bário, estrôncio e cálcio em dutos e equipamentos podem comprometer a produtividade na obstrução de fluxo, redução de receita e aumento dos custos para a remediação. Nesse sentido a quitosana, obtida da desacetilação parcial da quitina sendo esta um produto de descarte da indústria pesqueira, pode ser empregada para remover incrustações pelo processo de complexação dos cátions além de evitar a disposição da quitina no meio ambiente. Tendo em vista que a indústria do refino em decorrência da