sustentabilidade em construções habitacionais
O Brasil esta passando por uma grande fase econômica que tem reflexos diretos sobre o mercado da construção civil. O país conseguiu superar a hiperinflação e consequentemente, sua moeda possui certa estabilidade. A estrutura econômica, a definição de políticas nacionais de habitação (PNH), que acabou atualizando o sistema financeiro para o investimento na área habitacional do país, e a definição de leis que regulamentam o setor são algumas razões que explica o grande crescimento nos últimos anos, na construção civil, principalmente em segmentos voltados para famílias de baixa renda. Ainda mais com projetos financiados pelo governo como: “Minha casa minha vida”.
“De acordo com o relatório’’Brasil Sustentável: potencialidades do mercado habitacional” projeta um significativo crescimento para o setor até 2030 (anexo1).Ao final do período analisado estima-se um aumento de aproximadamente 55% no numero de domicílios em relação a 2010, entre eles principalmente , domicílios destinados a famílias de baixa renda.
Porém grandes esforços ainda devem ser feitos para cumprir o principal objetivo da nova Política Nacional de Habitação: “Garantir uma moradia digna para cada cidadão brasileiro em cidades socialmente justas e equilibradas”.
As estimativas sobre o déficit habitacional indicam que faltam cerca de 8 milhões de moradias no País, dos quais 93% concentrados em famílias de baixa renda renda. Em 2006, foram produzidas 1,5 milhão de unidades, a maioria para as classes de renda de mais de cinco salários mínimos.
Produzir unidades habitacionais na escala requerida para suprir esse grande déficit exige, fundamentalmente, um planejamento rigoroso, além da contratação de projetos com a antecedência e a qualidade necessária, como método essencial para a realização de obras bem-pensadas e bem-executadas.
E ainda é necessário ter plena consciência, de que não é possível desenvolver megaprojetos habitacionais em locais distantes dos centros