sustentabilidade do uso de papel
Esse capítulo trata de um assunto cada vez mais comum nas empresas. De acordo com Motta e Ross (2001) o meio ambiente é uma variável que, cada vez mais, é levada em consideração pelas empresas brasileiras na condução de seus negócios. Se não se atribui a esse fator importância estratégica, ao menos nos níveis operacional e gerencial com o intuito de eliminar desperdícios, elevar produtividade ou amparar-se de possíveis ações legais já é reconhecido.
De acordo com Kablin et al (2011) a evolução da doutrina do desenvolvimento sustentável correspondem ao terço final do século XX. A expressão passou a ser fortemente utilizada a partir do “Relatório de Brundtland - nosso futuro comum” na década de 1980.
Segundo Silva (2006) o desenvolvimento sustentável era tratado até meados de 1980 como uma composição das dimensões econômica, social e ambiental.
Segundo Motta e Ross (2001) no Brasil o lançamento de produtos “verdes” é ainda incipiente, o que gera dúvida sobre a habilidade das empresas transformarem o respeito ao meio ambiente em uma arma mercadológica. Em contrapartida, tal fato pode demonstrar a afinação das organizações brasileiras às necessidades de seus consumidores, se assumirmos que entre estas não reside a proteção ao meio ambiente.
Conforme Ottman (1994) nos países desenvolvidos, além de a população atribuir às empresas uma boa dose dos problemas ambientais atuais, resolveu adotar posturas e comportamentos não-nocivos ao meio ambiente, como agir nas prateleiras de supermercados, fazendo as compras penderem para produtos considerados ambientalmente saudáveis e rejeitando aqueles que não o são.
1.1 Abordagem conceitual de sustentabilidade
Quando o meio ambiente começa a ser afetado pelo crescimento populacional torna-se um problema geral da sociedade. Segundo Fortes (1992) a sustentabilidade vai muito além da mera preocupação com o combate à poluição no presente: é o processo pelo qual satisfaremos as necessidades das populações