As relações feudo-vassálicas são representativas do medievo. Iniciam-se pelas nescessidades geradas pela desintegração do Império Romano, conssequente desintegração das cidades e crescente ruralização. Outro fator que possibilitou o surgimento da vassalagem e suserania foi a extrema dependencia criada entre os "senhores poderosos" e uma infinita camada "camponesa". Ao estabelecer um laço feudal, um "homem superior" (suserano) passava a prover as nescessidades de um outro "inferiorizado" (vassalo), que passava a dever toda a sua honra ao seu suserano. Essas dependencias podem ser representadas pela nescessidade de defesa até a provenção de terras e alimentos por parte dos suseranos e de trabalhos nas terras, ou pagamentos de impostos e banalidades por parte dos vassálos. É importante dizer que tais laços eram de grande valor moral. Posteriormente, o termo feudo que era usado para designar qualquer bem, cedido pelo suserano, passou a ser "confundido" apenas por terras. Daí a idéia de doação de feudos estar ligado a doação de terras. Talvez seja bem prático se pensar dessa forma pois a concessão de terras foi uma prática muito utilizada por boa parte do medievo. Tal afirmação pode ser exemplificada pelo fato dos laços vassálicos se estenderem largamente. Um suserano poderia ter um vassalo, que por sua vez era suserano de um outro, que também designava um outro laço de vassagem, criando uma ampla rede feudal. Daí o fato da Idade Média ser chamada de Idade Feudal ou simplismente de Feudalismo. Vale lembrar que posteriormente em algumas regiões, onde havia a extencia de uma monarquia "ainda que representativa" o rei era considerado o Suserano