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A nova forma de cuidar da saúde, tendo a família e o seu espaço social como núcleo básico de atenção, de forma integral e contínua, em diferentes níveis, na prevenção, promoção, cura e reabilitação, o qual requer uma compreensão ampliada do processo saúde-doença, trazendo em si uma equipe multiprofissional qualificada e capacitada para as experiências que acontecem no cotidiano das Unidades de Saúde trazendo consigo vivências e interfaces que permeiam o processo de trabalho dos profissionais de saúde.
Para implantação ou expansão do PSF é necessário que os municípios elaborem projetos, devendo este, conter propostas para adequação física das USF, recursos humanos e equipamentos que garantam respostas aos problemas da população, onde fundamenta-se nos seguintes princípios: Caráter substitutivo, Integralidade e Hierarquização, Territorialização e a descrição de Clientela e Equipe multiprofissional.
Precisa-se privilegiar relacionamento interpessoal dos profissionais, além de sua capacitação, na perspectiva de articulações de ações permeadas pela prática da comunicação intra e inter equipe, gestor e usuários, afim de oferecer subsídios para a melhoria do gerenciamento do serviço.
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Veio como referência, após o movimento crescer nos países da Europa, Canadá e México no início dos anos 70, o qual Cuba reorganizou a estratégia com a implantação de um programa voltado para a atenção à saúde na comunidade, no final dessa mesma década, mais tarde veio a implantação do PSF no Brasil, criado pelo MS refletindo a tendência de valorização da família na agenda das políticas sociais brasileiras. O Programa de Saúde da Família – PSF, foi criado pelo Ministério da Saúde – MS em 1993, através da Portaria nº 692, respaldada na proposta de Interiorização do Sistema Único de Saúde – SUS, reafirmado pelo MS, sobre o decreto nº 2043 de 23 de fevereiro de 1999, que estabelece as gestões do PSF, baseada na doutrina do SUS