Surgimento e evolução da espécie
Ao longo da história humana, desenvolveram-se diferentes concepções acerca do surgimento do homem — sejam elas míticas, religiosas, filosóficas ou científicas —, cada uma com sua própria explicação, elaborada ou sem nexo.
Povos mesopotâmicos acreditavam que o homem surgiu da terra, feito uma planta — o que, ainda hoje, é corrente em bares e botecos, onde os homens tentam (re)nascer regando a si mesmos. O povo acádio afirmava que o primeiro homem era filho de um deus; todavia perdera a imortalidade. Ainda hoje, alguns povos crêem que o homem, moldado a partir da lama, surgiu à imagem e semelhança de um deus, criando as mulheres a partir de uma costela do homem e expulsando os dois depois de comerem uma maçã. (este mesmo povo também acredita que os coelhos botam ovos.)
Para o grego Hesíodo, a mulher tornou-se responsável por todos os males da humanidade depois de abrir a caixa de pandora — pensamento que atualmente foi desmistificado ao ser constatado que os males da humanidade existem porque schopenhauer os trouxe à tona.
Em se tratando de teorias lógicas — mas não menos sádicas —, a origem do Homo sapiens encontra-se, hoje, explicada pela teoria da evolução das espécies, proposta por Charles Darwin, amplamente escorada por fatos científicos e odiada pelas mesmas pessoas que acreditam nos coelhos e seus ovos. Se num contexto religioso a origem do homem se explica com certa intervenção divina, num contexto sensato o ser humano originou-se com certo desdém da natureza em seus meandros evolutivos.
Na busca pela origem do homem, a arqueologia, a antropologia e a idiossincrasia tiveram papel preponderante. A cada ciência seguiu-se o papel de desvendar certas questões menores a formarem hipóteses para a questão magna, a saber, de onde, raios, viemos? Dos fósseis encontrados, foi possível determinar uma filogênese desagradável o bastante para fazer o papa papar moscas. A cada registro fóssil encontrado, maiores detalhes foram se