Surgimento dos teatros romanos
O teatro romano, diferentemente do grego, desde o início, dependeu do gosto popular. Caso uma peça não agradasse ao público, o promotor do festival era obrigado a devolver parte do subsídio que recebera. Em razão disso, durante a República, havia certa ansiedade em oferecer à platéia algo que a agradasse. Principalmente durante o declínio do Império, os imperadores romanos fizeram um uso desse fato, provendo "pão e circo" para que o povo se distraísse de suas miseráveis condições de vida.
Os romanos construíram vários teatros especificamente para representações, porém, na maioria dos casos, direcionavam os edifícios para vários outros usos, como espetáculos de gladiadores, corridas, representações.
As arenas foram totalmente ocupadas por gladiadores em combates mortais, feras espicaçadas até se fazerem em pedaços, cristãos cobertos de piche usados como tochas humanas.
Não é de se admirar que tanto os escritores, quanto o público de outra índole, passassem a considerar o teatro como manifestação indigna e aviltante.
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Durante o período imperial, surgiram tragédias para pequenos recintos privados ou para declamação sem encenação, como as obras de Sêneca (filósofo estóico e conselheiro de Nero), que exerceram enorme influência durante o Renascimento.
Ficaram conhecidos imperadores apaixonados pelo teatro, como Nero que adorava espetáculos de mimos e representava ele próprio. Porém, dedicar-se ao teatro era mal visto na época: os atores eram, normalmente, escravos; raramente mulheres representavam, tendo má reputação os homens que faziam os papéis femininos.
Vários imperadores apresentados como