Surgimento da Sociologia
Isso aconteceu pois, com essas revoluções que ocorriam nessa região, teve início uma sociedade moderna, desconhecida e desorganizada. Essa “nova ciência” então, tinha como principais objetivos, compreender e estudar as novas classes sociais, os abalos provocados pelas revoluções na sociedade, as transformações econômicas, instituições como o Estado, a religião, a família, entre outras.
Em seu inicio, as analises sociológicas eram feitas por pensadores ingleses, homens comuns que estavam “sofrendo na pele” as transformações causadas pela mudança drástica nas formas de indústria. Já entre os pensadores franceses, se encontrava um grupo de filósofos que buscava alterar não só as formas antigas de conhecimento, mas também a sociedade em si. Os iluministas criticavam as classes predominantes da sociedade feudal, lutavam pela liberdade de cada indivíduo e analisavam a maioria dos aspectos da sociedade (como por exemplo, Montesquieu, que registrou observações sobre a família, religião, comércio, população e etc), para explicar como essas instituições eram injustas. A revolução Francesa, portanto, ocorreu para formar uma nova realidade. Ela pretendia fazer com que a antiga forma de sociedade fosse desfeita, e como até mesmo Durkheim -um dos fundadores da sociologia- declarou, após a “tempestade revolucionária, constituiu-se uma noção de ciência social”. O “pai” da sociologia (que criou deu esse nome para essa ciência, em 1838), Augusto Comte, além de outros pensadores da época, focaram seus estudos nas consequências da revolução e criticaram seus falsos dogmas.