Surgimento da Fisioterapia no Brasil
A vinda dos portugueses contribuiu para o desenvolvimento da fisioterapia no Brasil, onde começam a surgir as primeiras escolas médicas e alguns recursos fisioterápicos como a eletricidade e a hidroterapia.
Em 1884, no Rio de Janeiro, o médico Arthur Silva realiza o primeiro trabalho de fisioterapia da América do sul, enquanto em São Paulo Raphael Penteado de Barros funda o departamento de eletricidade médica.
São Paulo e Rio de Janeiro passam então a possuir técnicas utilizada por médicos que ousavam experimentar em seus pacientes para ajudar em sua reabilitação na qual pudessem voltar a conviver em sociedade e realizar suas funções anteriores. Com a preocupação de um tratamento mais produtivo, esses médicos foram chamados de “médicos de reabilitação”.
Era de suma importância ter um conhecimento aprofundado, prático e teórico sobre a fisiologia humana e o emprego sobre recursos hídricos, elétricos e térmicos que poderiam ser aplicados no paciente. Pessoas com deficiências física, sensórias e mentais passaram a ter uma atenção especial. Durante esse tempo tornou-se possível recuperar pacientes que antes eles não tinham a esperança de melhoras em suas incapacidades.
Com a entrada do Brasil na 2ª guerra mundial, aumentou-se a procura pelos serviços de fisioterapia que se espalhou não somente no Rio de Janeiro e São Paulo mais também em outras capitais do país. Com a modernização desses serviços o ensino da fisioterapia também deveria ser transmitido aos paramédicos.
Em 1951, na USP em São Paulo é concretizado o primeiro curso de técnicos em fisioterapia, em período integral, com a duração de um ano. Em 1954 é criada a Associação Beneficente de Reabilitação (ABBR).
Algumas entidades como a AACD (Associação de assistências à criança defeituosa), começam a adquirir essa nova ideia de atendimento diferenciado. Os médicos prescreviam as massagens, o uso do calor, exercícios eletroterápicos, para a