SURGIMENTO DA ENERGIA
Por volta do século VI a.C. o filósofo e matemático grego Tales de Mileto iniciou o estudo do que seria em breve indispensável na vida do ser humano, a eletricidade. Foi quem observou o comportamento de uma resina vegetal denominada âmbar. Tales verificou que com o atrito dessa resina com tecido ou pele de animal surgia uma importante propriedade: a atração de pequenos pedaços de palha e pequenas penas de aves (ANJOS, 2011). Em grego, a palavra elektron significa âmbar e a partir desse vocábulo surgiram as palavras elétron e eletricidade. Posteriormente por volta século VIII foi quando realmente começaram os estudos sistemáticos sobre a eletrificação por atrito com Otto Von Guericke. Somente cinquenta anos após, Stephen Gray faz a primeira distinção entre condutores e isolantes elétricos. Durante esse mesmo século as maquinas elétricas evoluem ate chegar a um disco rotativo de vidro que é atritado a um isolante adequado.
Segundo Filho (2007), através de uma experiência até certo ponto arriscada, Benjamin Franklin descobre que o raio é apenas uma corrente elétrica de grandes proporções. Daí foi inventado o para-raios.
Em resumo a partir desses fatos marcantes referentes à evolução do estudo sobre eletricidade chegamos ao Sistema Elétrico de Potencia (SEP). O SEP desenvolve-se em três etapas: geração, transmissão e distribuição, tendo em com finalidade fornecer energia elétrica aos consumidores conforme padrões de qualidade e segurança com o mínimo de impacto ambiental possível.
3. Riscos na Execução de Serviços com Eletricidade
Atualmente o ser humano depende cada vez mais da energia elétrica para realizar atividades de sua rotina diária. Praticamente em todos os setores do cotidiano humano a eletricidade se torna cada vez mais imprescindível.
A eletricidade não é vista e nem é palpável (você não "pega" na tensão ou na corrente elétrica). É, pois, um fenômeno que escapa aos nossos sentidos, onde apenas se percebem