superproteção
FAMÍLIA:
Esta pesquisa objetivou-se em conhecer as relações da dinâmica familiar da pessoa com deficiência intelectual. Para melhor compreensão e análise desta temática, retomaremos a discussão dos autores centrais. Acoste e Vitale (2002, p. 64) definem a família como “a célula do organismo social que fundamenta uma sociedade (...)”, esta é o núcleo responsável pela sobrevivência de seus componentes, “responsável pela socialização, pela integração de valores e pela formação de identidade dos indivíduos”.
Arckeman (1986) afirma que a família é responsável pelos fatores de crescimento e desenvolvimento deste indivíduo, logo responsável pelos seus níveis de desempenho ou de falha em meio à sociedade.
Entendemos a importância da família como o referencial norteador na vida do indivíduo, é através dela que este sujeito vivenciará suas primeiras relações sociais, aprendendo as culturas e valores nela embutidas, assim como no desenvolvimento da moral, do caráter físico, psicológico e social.
Os autores ainda afirmam que essas experiências advindas da socialização familiar, podem contribuir de forma negativa ou positiva na vida deste sujeito.
Acreditamos que na vida da pessoa com deficiência intelectual a família apresenta um peso ainda maior neste desenvolvimento. Caberá à família, aprender a lidar com as pressões internas e externas advindas pela deficiência.
Campos (2008) assinala que caberá a família o papel de
SUPERPROTEÇÃO:
Segundo os autores estudados nesta pesquisa, a Superproteção é um dos sentimentos desencadeados pelos pais e familiares da pessoa com deficiência frente à esta nova questão que é a deficiência.
Telford e Sawrey (1988) afirmam que a chegada de uma criança deficiente na família, desperta nesses pais e familiares diversos sentimentos ambivalentes. E entre vários sentimentos que abordamos, destacaremos nesta parte da discussão a superproteção, pois acreditamos que, é a partir dela que cada