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MACKS WENDHELL GONÇALVES, DANIELA DE MELO E SILVA, WANESSA FERNANDES CARVALHO, ROGÉRIO PEREIRA BASTOS, APARECIDO DIVINO DA CRUZ
Resumo: Os anfíbios atuam como componentes de muitas comunidades ecológicas, tanto por consumir uma infinidade de insetos, quanto por servir como presas para outros animais, podendo também ser utilizados como indicadores de qualidade ambiental. Devido à sua sensibilidade às mudanças do habitat e a sua necessidade da água no período larval, os anfíbios têm sido considerados como bioindicadores dos ecossistemas aquáticos e terrestres.
Palavras-chave: anuros, ensaio cometa, bioindicadores, genotoxicidade ambiental
1. INTRODUÇÃO
Segundo Trueb (1994) os anfíbios são animais vertebrados, ectodérmicos, apresentam ampla distribuição geográfica e estão divididos em três grupos distintos: as salamandras (Caudata) com 502 espécies, distribuídas, no hemisfério norte; as cobras-cegas (Gymnophiona) com 165 espécies, caracterizadas pela ausência de membros; e os anuros (Anura) com 4.873 espécies, conhecidas como sapos, rãs e pererecas, constituindo o principal grupo de anfíbios encontrados no Brasil.
Rossa-Feres & Jim (2001) relatam que o Brasil apresenta a maior diversidade de anfíbios do mundo, e que a maioria dos estudos relacionados a anfibiofauna foram desenvolvidos no litoral brasileiro.
Segundo Blaustein & Kiesecker (2002), os anuros compreendem os sapos, rãs e pererecas, apresentam uma fase larval aquática e outra terrestres, são desprovidos de cauda com membros posteriores modificados para o salto, a maioria são encontradas em ambientes aquáticos e úmidos, apresentam pele permeável e estão concentrados principalmente nas florestas tropicais, podendo ser encontrados em todos os continentes com exceção da Antártida.
De acordo com Gibbons et al. (2002) espécies de anfíbios estão vulneráveis há ameaças globais como a devastação desordenada, desflorestamento e