Supercondutores
característica intrínseca de certos materiais, quando resfriados a temperaturas extremamente baixas, tendem a conduzir corrente elétrica sem resistência nem perdas.
Esta propriedade foi descoberta em Abril de 1911, pelo
físico holandês Heike Kamerlingh Onnes em seu laboratório em Leiden.
Assim como o ferromagnetismo e as linhas espectrais
atômicas, a supercondutividade pode ser entendida como um fenômeno quântico macroscópico, ou seja, este estado pode ser descrito por uma única função de onda. A corrente elétrica fluindo em um circuito feito de fios
supercondutores pode persistir indefinidamente sem qualquer fonte de energia.
Caracteriza-se também por um fenômeno chamado de
Efeito Meissner-Ochsenfeld, que é a ejeção de um campo magnético suficientemente fraco do interior do material que impede que campos externos penetrem no supercondutor, às vezes confundido como um tipo de diamagnestismo perfeito, assim como as transições no estado supercondutor.
Classificação
Por suas propriedades físicas: podem ser do Tipo I
(se sua transição de fase for de primeira ordem) ou do
Tipo II (se sua transição de fase for de segunda ordem).
Pela Teoria que o explica: podem ser convencionais
(se podem ser explicados pela Teoria BCS) ou não convencionais caso contrário.
Pela sua temperatura crítica: podem ser de alta-
temperatura (geralmente se atingem o estado supercondutor quando resfriados com nitrogênio líquido, Tc > 77K), ou podem ser de baixa-temperatura
(geralmente quando necessitam de temperaturas mais baixas que 77K para atingir o estado supercondutor).
Pelo material: podem ser elementos químicos (como
o mercúrio e o chumbo), ligas (como a titânionióbio ou germânio-nióbio), cerâmicas (como o YBCO ou o diboreto de magnésio), ou mesmo supercondutores orgânicos como fulerenos e nanotubos de carbono.
O efeito Meissner
Este efeito,