SUPERAÇÃO DA INVISIBILIDADE
NILZETE DE OLIVEIRA
resumo
Este artigo contribuirá com uma reflexão mais crítica dos indivíduos em relação ao preconceito existente à pessoa com deficiência, descrevendo o breve percurso histórico desta população sempre colocada sob o paradigma da invisibilidade. Não se pode visualizar um movimento contínuo e homogêneo de integração ou inclusão com visibilidade devido à maneira como a sociedade as enxerga, é importante termos em mente que questões culturais demoram a ser revertidas, porém é um movimento que ao longo dos tempos vem sendo priorizado pelas pessoas com deficiência nas últimas décadas. Traremos a tona o paradigma de inclusão, maiores possibilidades serão levadas a indivíduos de maneira a refletir sobre os valores que a cultura pode ter com relação à deficiência e, assim, se torne um agente de mudança no contexto social.
Palavras-chave: Paradigma; Visibilidade; Preconceito; Integração; Inclusão social.
1- PARADIGMA DA INCLUSÃO
Historicamente veremos as diversas formas de como as pessoas com deficiência eram rotuladas e marcadas por fatos registrados ao longo dos séculos, exibindo a não existência de inclusão, poderemos visualizar que a questão se tornou um paradigma desde primórdios tempos.
Os mutilados na guerra foram considerados heróis nos Estados Unidos, já na Alemanha de Hitler eram usados como experiência científica, em Roma (antiga), tanto os nobres como os plebeus tinham permissão para sacrificar os filhos que nasciam com algum tipo de deficiência, em Esparta, os bebês e as pessoas que adquiriam alguma deficiência eram lançados ao mar ou em precipícios já em Atenas, influenciados por Aristóteles – que definiu a premissa jurídica até hoje aceita de que “tratar os desiguais de maneira igual constitui-se em injustiça”.
1.1- BRASIL, DEFICIÊNCIA X CASTIGO
O historiador da medicina Licurgo Santos Filho acentua que: “tal e qual como entre os demais povos, e no mesmo grau