SUMMERSON, John. A Linguagem da arquitetura Clássica, pág 5.)
"No entanto, há um aspecto dessa concepção bastante abstrata do clássico que pode ser colocado como uma pergunta. É possível um edifício apresentar atributos associados à arquitetura clássica e, ainda assim, em virtude apenas de suas proporções, ser rotulado de 'clássico'? Penso que a resposta deva ser negativa. Pode-ser dizer, ao descrever tal edifício, que suas proporções são clássicas, mas é um abuso da terminologia dizer que é clássico." (SUMMERSON, John. A Linguagem da arquitetura Clássica, pág 5.)
Segundo Summerson o classicismo é como se fosse o latim de nossa literatura, por isso é de extrema importância um conhecimento básico sobre ele. A arquitetura clássica refere-se a arquitetura originada na Antiguidade clássica, especificamente no universo arquitetônico da Grécia (nos templos tratados com esculturas, tendo uma estrutura bem definida de acordo com a disposição das colunas) e Roma (edificações religiosas, militares e civis). Um edifício clássico pode ser reconhecido através de seus elementos decorativos derivados diretamente ou indiretamente do vocabulário do mundo antigo. Tem-se como definição da arquitetura clássica, mesmo sendo superficial segundo o autor, a utilização de pelo menos uma das “ordens” da antiguidade; além do uso de padrões e regularidades nos elementos - colunas, aberturas, frontões e ornamentos - em uma determinada categoria de edifícios, servindo para harmonizar as estruturas e tornar resultado final algo agradável aos olhos, reafirmando o conceito absoluto de beleza. Porém, vale ressaltar que o clássico não é apenas essas tais características, mas sim a junção de muitas outras, tudo em harmonia.
Inicialmente, segundo Vitrúvio, existia apenas 3 ordens: A Jônica, representando a delicadeza do corpo feminino, a Dórica, relacionada à masculinidade, e a Coríntia, retratando a juventude; além de mencionar uma quarta ordem, chamada de Toscana. Mas após o surgimento da renascença, e de novos teóricos, como