SUMARIO
O século XVI desenvolveu os grandes temas da natureza humana, nesse século as Ciências Humanas possibilitaram o conhecimento da pscicologia e sociologia que buscavam a verdade por meio da razão como meio de alcançar o conhecimento.
Foucault (2000) declara que os dois argumentos estão relacionados com a subjetividade que é uma construção social e uma ilusão metafísica de um ego, uma forma do Ocidente moderno conceber um agente moral.
Assim sendo, o ser é um instrumento de uma linguagem padrão marcado pela ordenação de códigos na ordem do saber, que delineia uma representatividade das coisas sobre o conhecimento. O mundo enquanto objeto surge na representação diferente de si e da coisa, a representação é uma forma de dominação, é um dispositivo usado pelo homem para perceber o mundo.
O sujeito cognoscente, propõe como objeto a conhecer e buscar a natureza essencial, a identidade recolhida em si mesma, imóvel e anterior a tudo que é externo, sucessivo e acidental. Entretanto, esta essência indica a necessidade de descoberta do “eu” e, questionamentos sobre a existência. A partir do século das luzes que o indivíduo emerge como questionador em sua positividade com um ideal subjetivo, e uma construção social onde práticas e regimes determinam regras e discursos de controle social.
O sujeito é considerado como uma contigência histórica por meio de toda a produção, caráter e individualidade. Essas características são compostas da relação de verdade consigo mesmo e formam as relações de poder. Daí, surge a necessidade de uma ciência sobre a vida, o trabalho e linguagem para que o homem sirva de objeto do saber e organize todo o seu conhecimento em torno do concreto, finito, mutável e histórico.
A crítica foucaultiana ao humanismo presente na obra As palavras e as coisas, em especial no capítulo intitulado O homem e seus duplos, analisa o papel das Ciências Humanas e o homem como sujeito e objeto de representação. A idade clássica pensava que o