Sujeito e obejeto do conhecimento
Os seres vivos têm potencialidades que se desenvolvem segundo suas necessidades de sobrevivência. as minhocas têm olhos, mas são dotadas de tato e olfato muito apurados, necessários no ambiente onde vivem. As aves em geral não precisam de tato e olfato no ambiente aéreo; possui, em compensação, uma visão muito aguda. O cego, por exemplo, tem o tato e a audição muito mais desenvolvidos que qualquer homem com a visão normal. Além das características comuns aos seres vivos, o homem possui a capacidade especial de pensar, o que lhe possibilita não apenas conviver com a realidade, como também conhecê-la. O conhecimento humano tem dois elementos básicos: um sujeito e um objeto. O sujeito é o homem, o ser racional que quer conhecer. O objeto é a realidade com que coexistimos. O homem só se torna objeto do conhecimento perante um sujeito que queira conhecê-la. O próprio homem pode ser objeto do conhecimento humano. O sujeito capta as características e propriedades do objeto, formando dele uma imagem mental. O sujeito apodera-se de propriedades que antes pertenciam apenas ao objeto. Por isso quanto mais semelhante forem a imagem e seu respectivo objeto, maior será a objetividade do conhecimento.
Tipos de conhecimento
O sujeito possui três maneiras básicas de conhecer o objeto. Se pelos sentidos (empírico), pelo raciocino (intelectual) ou pela crença (fé).
Conhecimento sensorial ou empírico:
Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem com a realidade se dá pelos cinco sentidos. As cores dos objetos, o som que ouvimos o calor e o frio. Isso equivale a dizer que visão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dos objetos. O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensação de suas características. O sujeito cognoscente estabelece com eles uma relação física, apoderando-se de suas propriedades sensíveis.
Conhecimento lógico ou intelectual:
Diferentemente de outros animais, o homem